Corpo cansado, entregue ao desanimo.
Enfadado por arrastar o peso do sonho morto.
Sonho cheio de caricias.
Caricias que nunca tocaram um corpo.
Mero carinho de sonho.
Sonho que morreu no soluço do desalento.
O corpo já não resiste, vai sucumbindo.
Não aguenta mais tamanho peso.
A paz de um simples viver.
Tornou-se hábito mórbido, sem emoção.
Fadigada da espera a alma reclama.
E de tanto que reclama, desiste.
Já não existe mais a vontade de reagir e lutar.
Pois sonho morto, é apenas peso a ser arrastado,
por um corpo já cansado!