Agora amarrada ao tempo.
Sem a desculpa de ser menina.
Me intitulo vespa demente.
Voando para lábios manchados.
Deixando no espaço
resíduos de antigos versos.
Com o perdão da língua:
Sou criança cadente.
Com brilho de estrela roída.
Beijando cantos minguantes.
Sorrindo pouco.
Engolindo o mundo com os olhos...
Estou no agora,
no quase,
no instante,
em você.
Num descuido de sentir,
me tenho em frangalhos.
Com o coração na garganta,
a ideia nos pés
e um nome engolido.