A mulher poética
Que salta de minhas veias
Não tolera desacatos,
Desafetos...
A mulher que sou durante a luz
É cheia de mágoa, doída...
Carrega isso nos olhos,
Mas não espalha,
Se contrai, se rói,
Faz de conta que é cócegas,
Logo passa....
Tudo passa,
Ideias torcidas,
Ilusões amorosas,
Lua minguando...
Tudo passa,
Não com o tempo,
Mas com a vontade,
Mesmo com melindres
E lágrimas quase que de sangue,
Tudo se evapora e o que resta
É ser!