O sangue de meu corpo acabou-se.
Não me resta mais nem uma gota.
O que corria em minhas veias foi derramado.
Derramado como lágrimas.
Derramado de meus olhos.
Uma ferida profunda.
Não foi de amor.
Amor não fere.
O que fere é o desamor.
Meu sangue quente,
virou lago.
Lago que corre,
por toda frieza do mundo.
Talvez a pureza desgraçada
de meu sangue,
ajude a combater a imundice
do mundo gelado!
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