Apresento-lhes uma mente roída.
Uma boca aberta.
E um casal de olheiras.
Sou aquela que muito ama.
Muito quer.
Pouco se apega.
Dispenso o belo bem feito.
Aprecio a cicatriz.
O pecado.
O errado.
O doído.
Guardo em minha pele
A desgraça de todos.
Pois é de sofrimento.
que se alimenta um poeta.
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