Sinto dor e prazer
com teu beijo.
Puro luxo sinestésico
de minha carne.
Venha!
Salive minha epiderme com gosto de ópio,
o suposto pecado que habita entre minhas pernas.
Que vai além e não hipérbole.
Não me venha dando de ombros.
Não sopre em meus ouvidos teu doce eufemismo.
Entenda:
Sou a metáfora de teu delírio.
A prosopopeia de tua ideia inanimada.
A metonímia de teu poetar.
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