Numa dança leve
na curva de teu sorriso.
Querendo não só o dito riso,
mas também tua desgraça.
Aceitar alegria é coisa fácil.
Aceitar desgraças e lamentos; é raro.
Entrego-me em teus braços.
Aceito seguir teu balanço de mar.
Mutável e inconstante.
Que por agora;
Atua um olhar bovino.
Por medo de mais uma vez
cair nas larecias de um sentimento
sem nome.
Sem tamanho.
Esparso.
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