Na delicadeza de meus passos noturnos.
Rasgo-me dentro de mim,
num assobio comprido
para desencantar versos passados.
Os chupões entre as frestas da vida.
As cores de meu bem.
Minha religião.
Aquele ouvido viciado.
Cheiro de gim;
Seca boca cereja.
Gostos e pigarros.
Água pura, que dá samba.
Escorregões, tropeços.
Bordões sentidos de violão.
Teus beijos, teus beijos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário