Quando falo de saudade,
o que vem é teu nome.
Teus lábios invocados.
Tua barba por fazer.
Teu cabelo já sem corte.
E tuas mãos.
Mãos de violeiro.
Mãos mais delicadas que nuvens!
Poderia fazer como todas.
Aprender a esquecer.
Mas minha meninice
e minha mania de arquivista,
não permite.
Esquecer é um caminho fácil.
Prefiro me torturar com teu nome,
do que me enroscar com outros,
na tentativa numa de esquecer!
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