Levo na mala vermelha
cantos de terra batida.
Dez cordas de aço sofridas.
E uma patativa,
que está ali por momento.
No peito carrego teus olhos.
Aquela meninice:
Voz aguda.
Lábios torcidos.
Morrer por ti?
Nunca!
Morrer por teus olhos?
Faço isso enquanto suspiro.
Mas sempre volto;
Só para ter o gostinhos
de erva e cachaça
atravessando e atravancando
minha garganta mais uma vez.
Pois morrer pode ser o fim.
Ou quem sabe;
A tramela da porta
de uma vadia em cetim
que te arrasta para á eternidade.
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