Exagero para te chamar de Deus:
-Beba benzinho, beba!
Rasgue-me os versos.
Fique calando,
estou reparando no teu riso.
Não é pintura.
É poema.
Então mostre os dentes.
Não estrague a imagem
com tua voz em Mi.
Cala-te!
Sem beijos
ou alecrim.
Só teu riso.
Teu riso, sim!
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