Roendo os dias
para então quem sabe,
morrer de amor.
Guardo nos olhos castanhos,
teu olhar trincado,
mirando para o novo mundo.
Emaranhe tuas ideias nas minhas.
Prove do doce.
Debulhe nas cordas da tiorba...
Estamos quem sabe na mesma paqueta.
No mesmo mar
que nos arrasta em reboliço para o nada.
O sopro dos bons ventos
talvez nos leve para o além.
Nos transforme em palavras.
Uma nova língua
para roçar nos palatos gastos
e se perder nos dialetos esquecidos.
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