Moça confusa, que sorri para nada.
Da bom dia á pedra.
Beija espelho.
Brinca de Deus.
Se faz de menina.
Se pinta de mulher.
Nem ela mesma sabe o que é.
Será que ela é?
O que ela é?
O que você é?
O que eu sou?
Quem é nada, pedra, espelho,
Deus, menina e mulher?
Ela é tudo isso,
e nada disso.
Se diz louca,
mas no fundo é
cheia de lucidez.
É esposa,
é amante.
É só moça.
E moça não se fragmenta,
nem se completa!
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