Meu banco de praça.
Não é meu, mas já refleti tanto junto dele.
Deixei metade de mim, sentado por lá.
Ficou parado, pensando e observando uma arvore.
Não sei se volto para busca-lo,
ou se fico por lá com ele.
Na praça não tem mais amantes e nem crianças.
Ninguém mais alimenta os pombos,
nem tomam sorvetes.
O que restou foi muito pouco.
Uma acácia, um banco e algumas lembranças.
Parece pouco mas este pouco,
faz tão bem para aquele
que tanto pensa!
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