14.1.16

Além de um nome...



Venha deslizando,
desbocado,
acabando-se entre serpentinas,
sem pensar nos tais pecados.
Quero teus lábios moles,
tua pele morna sobre os meus poros em flor.
Manso como sempre foi,
brincando com os meus traços inventados,
sendo um pouco meu, um pouco mundo...
 




11.1.16

Talvez o ultimo




Como não morrer de amor?
Se me digo única,
preciso sentir o absoluto.
 
A inutilidade do extremo.
O pecado enraizado.
A flor que nem nasceu.
 
A dorzinha atrás do olho.
Sentimento vivo,
que quer mais e não assume.
Negando o que Deus sabe.
Negando o que eu sei!
 
Num sorriso atoa
que me leva ao "ultimo beijo dum sentimento eterno."
 
(Mote: Se eu soubesse que aquele beijo era o ultimo, teria jogado o chiclete fora, só para sentir o teu gosto puro.)