24.7.12

Uma contradição de si mesma

É linda, louca, puta e santa.
De tudo faz, e não faz nada.
As vezes é anjo e as vezes é o diabo.
Usa palavrão e poesia.
É cheia de moral, e totalmente sem pudor.
Vive com os pés no chão e a cabeça na lua.
Toda tímida e sem vergonha.
Diz que ama, mas não sabe amar.
Fala em ódio, mas nunca odiou.
Se diz sensata, e não tem juízo algum.
Tudo diz saber, mas no fundo nada sabe.
Se contradiz o tempo todo, sem nunca cair em contradição.
 É cheia de tudo e repleta de nada.
Ela é isso e nada disso.
Ela é menina,
ela é mulher!



















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