31.8.12

Pedaço de carne

O que sou?
A sociedade diz que sou,
um pedaço de carne ambulante.
Resolvi colocar acréscimos,
agora sou, um pedaço de carne ambulante,
repleta de versos.
Não quero um pedaço.
Se é para ser que seja inteiro.
agora que não sou pedaço,
sou apenas, carne ambulante,
repleta de versos.
Cansei de ser carne.
Sou ambulante repleta versos.
Fui me transformando.
Tira isso,
põe aquilo.
Vai pra lá,
volta pra cá.
Sei que deu nisso.
Uma ambulante que carrega versos.
Não é fim, é só um novo começo.
Um começo que vive mudando.
As vezes é meio, as vezes é fim,
e as vezes não é nada!






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