26.1.13

Esquecido na boca

Minha poesia rustica
Fala de um nome.
Nome fraco.
De um menino cheio de plá.
Lábios invocados.
Mãos com cheiro de cigarro.
Vadio feito carnaval.
Faz cachaça de confete.
Se joga no mormaço 
de gente moída.
É meu gole de cerveja.
Meu pedaço de samba.
Esquecido na boca.

Nenhum comentário:

Postar um comentário