Coturnos com biqueiras gastas.
Aquelas bolhinhas no calcanhar.
Um poema com teus olhos.
Teus malditos olhos
que não me querem
nem por reza,
nem por flor.
Não pergunte aqui
o sentindo de ser;
Estamos num estado nulo:
Sob as vistas de um deus impotente.
Sobre o dorso de um diabo rosetado.
Numa ideia,
cujo o carmim se desbota com os ventos
e nos leva de arrastão
para à barca que nos faz flutuar
entre o filete de vida
e o suposto fim, na massa enrustida.
Ultimo suspiro de uma infeliz;
Nem cisco põe
nos malditos olhos
do bem-amado...
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