1.8.14

Deleite

Na delicadeza de meus passos noturnos.
Rasgo-me dentro de mim,
num assobio comprido 
para desencantar versos passados. 

Os chupões entre as frestas da vida.
As cores de meu bem.
Minha religião. 

Aquele ouvido viciado.
Cheiro de gim; 
Seca boca cereja.

Gostos e pigarros.
Água pura, que dá samba.
Escorregões, tropeços.
Bordões sentidos de violão.
Teus beijos, teus beijos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário