16.10.12

Cravo

No jardim de uma doce senhora, nasceu um cravo.
Vermelho sangue.
Com perfume doce e ainda sim forte.
A jovem neta que pouco entendia de flor 
decidiu colher o tão belo cravo.
Levou para casa para esperar seu amado.
O cravo esperou tanto, 
que perdeu o doce aroma de flor.
Ficou velho, miúdo, murcho e sem cor.
Tudo que restou foi o nada.
Nada de flor.
Nada de amor!


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