17.10.12

Fadigada alma

Corpo cansado, entregue ao desanimo.
Enfadado por arrastar o peso do sonho morto.
Sonho cheio de caricias.
Caricias que nunca tocaram um corpo.
Mero carinho de sonho.

Sonho que morreu no soluço do desalento.
O corpo já não resiste, vai sucumbindo.
Não aguenta mais tamanho peso.

A paz de um simples viver.
Tornou-se hábito mórbido, sem emoção.
Fadigada da espera a alma reclama.
E de tanto que reclama, desiste.

Já não existe mais a  vontade de reagir e lutar.
Pois sonho morto, é apenas peso a ser arrastado,
por um corpo já cansado!

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