12.12.12

Carne do mundo, escarro da alma

Sou poeta.
Desses bem desvalidos.
Desses, que não valem um vintém.
Sou a carne do mundo.
Escarro da alma.
Sou aquele que conta vida.
Vida de quem ama e cambaleia.
Um bêbado insano.
Cheio de podridão.
Sou homem.
Mas antes de ser homem, 
sou poeta!

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