16.2.14

Na face tua

Verso escrito na face pura
daquele que menino é.
Mire os olhos para o poema despido.
Escarrado por uma boca em flor;
Que beija-te como quem fome tem.

Labuza-te por passar 
duas vezes pelo mesmo ponteiro:
Aquele que beija um deus,
Despi corpos
e provoca o cio de humanos/feras.  

Sinta:
-É no esfregar de matérias
que se enverga o cambito.

Briga de línguas.
Troca de pernas.
Regalo de corpos.

Faço-te de um chamego 
sem usar mãos.
Prosa de dois:

-Encolhe teu corpo 
entre medianos seios.
Amolece tua carne,
Deixe o segredo vazar. 
O choro evaporar.
O gozo entre quatro pernas escorrer,
colar no moreno da pele 
e por momento durar...

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