14.6.13

Soneto de uma pouca idade

Com passo gastos caminho para o pó.
Um resto de vida.
Uma sobra.
Um filete de luz.
 
Sou dilacerada por números.
A cada aniversário,
uma dor.
 
Meu tormento, chega aos poucos.
Aprecia meu pouco EU
com olhos de fome
e lábios molhados.
 
Sou querida pelo fim.
Esperada pela terra.
Amada pela morte!


2 comentários:

  1. Esta como eu, achando que a cada aniversário se aproxima mais da morte?

    ResponderExcluir
  2. Pois é, estamos caminhando para o fim e ainda fazemos isso sorrindo.

    ResponderExcluir