4.6.14

interstício

Não deixe o candeeiro apagar.
A noite é fria, teu corpo é duro,
Aguenta os três mundos.

Leve a vida,
Como quem morde uma duvida.
Siga em frente...

Se o caso for de choro,
Não te darei o miserável consolo.
Bom mesmo sentir junto.

Mesmo que seja diferente,
Ainda é choro.
De flauta, violão, lágrima...

Hoje quero-te sorrindo.
Não só mostrando os dentes,
Mas deixando vazar sonhos por teus tantos poros. 



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