19.6.14

Súcubo

Tire-me do tédio de beijos malogrados. 
Agonize comigo.
Morra sem ter piedade de tua alma.
Aceite que assim como o peixe;
morremos pela boca. 
Pelo desejo conturbado de querer demais.

Com minha demência, vou seguindo.
Virando pó.
Salivando o sal dos poros.
Aguando nua. 
Me desmanchando.

Abocanhando com gosto 
oque intitulo "meu!"
...Meu para o momento,
mas nunca para a eternidade. 

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