27.11.12

Cravada, apegada, grudada

Minha tristeza não é destas que vem e passa.
Ela cravada na veia.
Apegada na alma.
Grudada na carne.
Vira e mexe, sorri.
Sempre que pode, chora.
Se engana.
Se encanta.
Se espanta.
Minha carne se contorce.
Minhas veias pulsam.
Minha alma foge.
Nada esta em paz.
O que reina, é o caos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário