14.11.12

Poeira

Os ventos frios do norte,
levantaram e levaram a poeira,
de meu peito dilacerado.
O que era velho, pobre e pouco,
se foi com vento.
Um ácaro caído permaneceu,
no peito doído.
Hoje ele se corrói,
se destrói.
Mas morrer, não morre.
Fica ali.
Fez de meu peito,
um canto.
Teu canto.
Nosso canto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário