6.11.12

Fusca

Em uma noite de nostalgia me lembrei do velho fusca.
Fusca amarelo que pertenceu a meu avô.
Tinha bancos de couro,
que em tempos de sol,
esquentava tuas pernas brancas.
Você não gastava nem um pouco,
dizia que era pequeno para nossas artes.
O banco traseiro espremia sua volumosa traseira.
Você me beijava, parava e falava: não dá.
Mas no final, sempre dava.

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