5.7.14

Aquele que vive

Nos teus versos tropos.
Nas tuas rugas encolhidas.
Nos teus tolos lamentos.
É aí que estou,
nesta tua baderna que me desloca,
me enrosca.

Não me fale de poesia.
Hoje só quero o poeta.
Que quando bruto,
enverga este meu intitulado desmundo.

Brinque nos destroços de meu atual ideal.
Deus dorme.
Quem vive é tu.

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