17.9.12

O vulgar é a moral

Se não sabe ser vulgar,
não sabe ser poeta. 
A poesia é a libertação.
As vezes é cinismo.
Mas sempre é liberto.
Brincamos com a vulgaridade,
como quem brinca com o tempo.
O vulgar é mal interpretado.
Não faça de suas vontades um pecado.
Se for preciso, vulgarize.
Mas nunca deixe de fazer o que te faz bem,
por conta da moral dos outros.
Faça da vulgaridade sua moral!

2 comentários:

  1. Pois o parnasiano já fora moda. Libertino-me.

    Lembro das grandes bocas infernais e do meu mais belo ídolo: Sérgio Sampaio. Conhece?

    http://www.youtube.com/watch?v=6ur5OiX0w-4

    Letícia, gostei do conteúdo, mas, posso ser um tanto "cricri" - com o uso dessa palavra antiquada? As letras são grandes demais e eu me perdi na leitura. Só isso, não veja como uma crítica negativa.

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  2. O Sérgio é infernalmente adorável, curto muito ele.
    A cricritude faz bem, seja cricri o quanto quiser ;)

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